Resenha: Fênix: A Ilha - John Dixon - Novo Conceito.
- Bea
- 31 de jul. de 2017
- 3 min de leitura

Sinopse - Fênix: A Ilha: Sem telefone. Sem sms. Sem e-mail. Sem TV. Sem internet. Sem saída. Bem-vindo a Fênix: A Ilha. Na teoria, ela é um campo de treinamento para adolescentes problemáticos. Porém, os segredos da ilha e sua floresta são tão vastos quanto mortais. Carl Freeman sempre defendeu os excluídos e sempre enfrentou, com boa vontade, os valentões. Mas o que acontece quando você é o excluído e o poder está com aqueles que são perversos?
Páginas: 336 | Ficção | Novo Conceito

Como falar de Fênix A Ilha? Irei começar pela capa. De primeira, sem olhar a parte traseira do livro eu podia jurar que falava sobre um náufrago e uma imagem que passou pela minha cabeça foi uma jangada (previsível, não?). Depois que eu li a sinopse fiquei um pouco mais curiosa. O livro retrata a vida de Carl Freeman, um garoto que sempre defendeu os oprimidos, mas com o passar do tempo precisou ser punido e seu castigo foi passar em um campo de treinamento até a maioridade. Porém, vários acontecimentos tornam sua estádia cada vez mais insuportável e misteriosa.
A vida do nosso querido Carl nem sempre havia sido difícil, ele tinha pais que o amavam muito, entretanto a morte levou aqueles que ele mais amava. Carl virou órfão e descobriu que ele podia apenas contar consigo mesmo, não havia ninguém para repartir seus segredos. O ódio consumia cada vez mais a paz de espirito do garoto, e seu comportamento agressivo apenas dificultou ainda mais. Em uma audiência com o juiz, viu toda a sua vida mudar. Como eu mencionei um pouco mais acima, Carl foi sentenciado. Seu contato com o resto do mundo foi cortado. Sem telefone. Sem SMS. Sem e-mail. Sem TV. Sem Internet. Sem saída. Embarcou para a tão “esperada” ilha Fênix. Assim que chegou foi apelidado de Hollywood e um dos sargentos Instrutores explicou como um individuo deveria ser tratado. Algumas partes do livro ficaram monótonas aos meus olhos, porém... Tudo isso passou e eu fiquei cada vez mais ansiosa. A narração foi me deliciando aos poucos, a narração é em terceira pessoa e eu acho que foi uma escolha muito importante. Imaginei cada detalhe do local, cada detalhe dos acontecimentos, o livro é rico em detalhes. Isso bastou para ganhar pontos comigo. Você vê que já passou das 200 páginas do livro e dá aquele aperto no coração. Fui lendo aos poucos, me apegando aos poucos, e quando terminei olhei para o teto e fiquei pensando. O final é surpreende, vale muita a pena ler.
O trecho ao baixo fui um dos que mais gostei:
"Também amo a noite. – disse o homem, e Carl ouvi-o respirar profundamente mais uma vez. – A quietude, o mistério, o aguçamento dos sentidos. Os sons ressoando na escuridão, e as pontas dos dedos podem enxergar na cegueira da noite."
Carl com certeza não conseguiu ficar muito tempo longe de encrenca e obviamente se meteu com a pessoa errada. Parker é o Sargento Instrutor da Fase Azul e também é o tormento do nosso herói. Não irei citar o que ele faz para não destruir a emoção. Só sei que em um desses momentos, eu simplesmente vibrei e comecei a torcer para o Carl quebrar a cara do Parker. E então... Será que Carl fez isso? Minha resenha está quase no fim. Eu queria ter contado bem mais coisas, só que não gosto muito de dar spoiler - o povo me mata. O final é simplesmente surpreendente e um pouco... Inesperado. Acho que isso foi o que mais me agradou. Imaginei um final para o livro, e o John Dixon me mostrou que eu não sou a Raven da vida e colocou um enredo melhor do que eu esperava. Encerro minha resenha nesse momento dando ao livro 4 estrelas. É uma leitura agradável com uma leitura gostosa, os fatos te evolvem aos poucos, e uma hora ou outra você se cativa. Acho que é isso. Beijos!

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